29 de novembro de 2007

A Dama da Dança

1 mês depois, não é mesmo. =/


Desculpa o atraso....


Thera, juro que no próximo, eu ponho aqueles selos felizes.


Ela dançava porque era o que sabia fazer. Dançava muito bem, e se sentia bem em dançar. Se sentia livre, completa. Dançava desde pequena, antes com as batidas de tambor do pai, depois seguindo seu próprio ritmo, o ritmo da sua vida. Tinha um corpo bonito, majoritariamente devido à dança, e tinha consciência disso. Sabia que ao dançar, levava consigo diversos olhares interessados de rapazes – e volta e meia de outras moças também – que no fim das contas só queriam uma noite de prazer com ela, quem sabe duas.

A ela podiam ser atribuídos vários adjetivos, mas com certeza nenhum deles seria relacionado à frustração ou hipocrisia. Ela fazia o que gostava, e somente o que gostava. Não fazia seu gênero sair com homens para um relacionamento de apenas uma noite, portanto não tinha o costume de se tornar mais íntima dos homens que a viam dançar. Porém, certa noite, enquanto se apresentava em um bar, notou um homem a observando.

Ele não era como os outros que faziam um escarcéu em cima da dança apaixonada dela. Ele apenas a observava, meio maravilhado, meio apaixonado. O rapaz não via algo tão verdadeiro como aquela dança há muito tempo, e percebeu que, fosse quem fosse que dançava ali, era alguém real, um ser humano não só de carne, osso e palavras, disso todos os outros eram feitos também, mas um ser humano de carne e osso e palavras e emoções. Sentiu-se tentado a conhecê-la, com o objetivo de conhecê-la, nada mais. A mais pura das relações. Por isso, se ofereceu a levá-la para casa quando a noite acabou. Os dois conversaram, dançaram e combinaram de se encontrar novamente outro dia, e outro dia, e outro dia...

Um comentário:

Arlequina disse...

=) Cantando e rodando, Rod.