30 de novembro de 2007

Postagem aleatória # X

Oh céus... Estava eu revendo meus "Rod QUER" e notei que quase nada ali foi realisado. Me sinto frustrado. Na realidade eu queria poder preencher aquela lista com mais coisas - coisa que eu consegueria fazer se tivesse auto-disciplina o suficiente para focar naquilo. Enfim... Percebi que meu sonho de facul de Jornalismo foi por água abaixo, e estou considerando fortemente RP e Rel (Para os leigos, Relações Públicas e Relações Internacionais). Logo se vê que my thing são as relações, né?

Enfin... Mudando de assunto... Vim aqui seguir a tradição da dona Thera. Que me deu um memê (creio que seja esse o nome), e irei repassá-lo. Obrigado, Thera.

Bom, o memê desta moça consiste em abrir o livro mais próximo na página 61, ou 161 ou 261... enfim, e no 5º parágrafo e colocar aqui o que estiver escrito...

Bom, o livro mais próximo é "Pequeno Manual de Instruções para a Vida" que não tem páginas numeradas, portanto eu tive que ir contando para descobrir qual era a 61.

".215. Nunca vá ao armazém ou supermercado quando estiver com fome. Você comprará mais do que precisa"

é isso...

Muito importante. Reflitam.

Eu passarei isso à Arlequina e ao Dih

29 de novembro de 2007

A Dama da Dança

1 mês depois, não é mesmo. =/


Desculpa o atraso....


Thera, juro que no próximo, eu ponho aqueles selos felizes.


Ela dançava porque era o que sabia fazer. Dançava muito bem, e se sentia bem em dançar. Se sentia livre, completa. Dançava desde pequena, antes com as batidas de tambor do pai, depois seguindo seu próprio ritmo, o ritmo da sua vida. Tinha um corpo bonito, majoritariamente devido à dança, e tinha consciência disso. Sabia que ao dançar, levava consigo diversos olhares interessados de rapazes – e volta e meia de outras moças também – que no fim das contas só queriam uma noite de prazer com ela, quem sabe duas.

A ela podiam ser atribuídos vários adjetivos, mas com certeza nenhum deles seria relacionado à frustração ou hipocrisia. Ela fazia o que gostava, e somente o que gostava. Não fazia seu gênero sair com homens para um relacionamento de apenas uma noite, portanto não tinha o costume de se tornar mais íntima dos homens que a viam dançar. Porém, certa noite, enquanto se apresentava em um bar, notou um homem a observando.

Ele não era como os outros que faziam um escarcéu em cima da dança apaixonada dela. Ele apenas a observava, meio maravilhado, meio apaixonado. O rapaz não via algo tão verdadeiro como aquela dança há muito tempo, e percebeu que, fosse quem fosse que dançava ali, era alguém real, um ser humano não só de carne, osso e palavras, disso todos os outros eram feitos também, mas um ser humano de carne e osso e palavras e emoções. Sentiu-se tentado a conhecê-la, com o objetivo de conhecê-la, nada mais. A mais pura das relações. Por isso, se ofereceu a levá-la para casa quando a noite acabou. Os dois conversaram, dançaram e combinaram de se encontrar novamente outro dia, e outro dia, e outro dia...